Em uma operação realizada na manhã desta quarta-feira (30) em Mariápolis, a Polícia Militar Ambiental conseguiu resgatar e realizar a soltura de pássaros silvestres criados em cativeiro e apreendeu armas de fogo.
A operação foi conduzida pelos policiais tenente Thiago Soto, sargento Silis, cabo Cavicchioli, cabo Antônio Carlos, cabo Tanganini e soldado Cremonese, do pelotão da Polícia Ambiental de Dracena.
Em posse de denúncia, a equipe da Polícia Ambiental se organizou para a operação e chegou até o local indicado, uma chácara no município de Mariápolis. Pelo local os policiais informaram ao morador o motivo da ação e o mesmo autorizou o acesso à propriedade, onde foram realizadas as buscas.
Na residência os policias ambientais localizaram sete pássaros silvestres, sendo dois “Pássaro-Preto”, dois “Tuim”, dois “Papagaios Verdadeiros” e um “Coleirinho Papa Capim”. Os pássaros silvestres estavam sem anilhas de identificação em gaiolas individuais e coletivas espalhadas pela varanda e quartos, mantidos em cativeiro sem licença do órgão ambiental competente.
Em relação aos pássaros localizados na propriedade, foi elaborado o Auto de Infração Ambiental no valor de R$ 3.500,00, por ter em cativeiro espécies da fauna silvestre, infringindo o Artigo 25, Parágrafo 3º, Inciso III da Resolução SMA-048/2014.
Dando sequência à operação, os policiais realizaram buscas em um paiol ao lado da residência, localizando três armas de fogo, sendo uma espingarda calibre 22 marca Rossi e sem numeração aparente, uma espingarda tipo chumbeira sem marca e número aparente e uma garrucha calibre 22, além de 30 espoletas e duas esferas de chumbo.
Diante das irregularidades e por, em tese, incorrer no crime de pose irregular de armas de fogo, a ocorrência foi apresentada na Delegacia da Polícia Civil de Mariápolis, juntamente com os materiais apreendidos e o infrator, onde o delegado ratificou a prisão, elaborando boletim de ocorrência por posse irregular de arma de fogo de uso permitido e crime ambiental. A Polícia Civil arbitrou fiança de R$ 950.O infrator possui passagens pela polícia, porém sem mandado expedido.
O delegado da Polícia Civil solicitou o comparecimento de peritos do Instituto de Criminalística (IC) de Adamantina, para emissão de laudo sobre as armas e os pássaros apreendidos. Também compareceu à Delegacia uma veterinária da Prefeitura de Mariápolis, que avaliou a condição dos pássaros. Dois deles, por estarem bravios, ficaram depositados com o infrator, até decisão final sobre os mesmos. Os demais pássaros foram colocados em liberdade pelos policiais ambientais e suas gaiolas destruídas. (sigamais.com)