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Mariápolis completa 68 anos de emancipação político-administrativa

Hoje, quarta-feira, 8, o município de Mariápolis completa 68 anos de emancipação político-administrativa.

A HISTÓRIA

As terras que formam o município de Mariápolis foram vendidas pelo coronel Delfino Cerqueira à Cia de Aviação São Paulo – Mato Grosso, no ano de 1911. A colonização, entretanto, foi efetuada pela Cia Industrial, Mercantil e Agrícola, concessionária da Cia Viação São Paulo – Mato Grosso em Mariápolis.

Em 1940 foi iniciada a colonização da zona rural, com a formação da primeira fazenda construída pelo dr. Jan Antonin Bata – presidente das Cias, proprietárias e concessionárias de uma sólida ponte sobre o rio do Peixe, ligando Mariápolis a Presidente Prudente. Sendo a seguir, iniciada a exploração da madeira com a derrubada das matas virgens.

Em 1943, Jan Bata acompanhado do agrimensor e demais membros da gerência da Cia Colonizadora, determinaram o espigão da colina da Gleba – ainda em plena mata virgem – para localização da futura cidade, estabelecimento das estradas e plano de urbanização das ruas e praças.

Ainda em 1943, teve o início da venda dos lotes da zona urbana, sendo o primeiro comprador o senhor Antonio Jacomeli. A Cia Industrial Mercantil e Agrícola “Cima” era representada em Mariápolis pelos senhores Josef Kielkowski e João Fonsek, que desenvolveram eficiente plano de colonização, dotando Mariápolis, rapidamente, de densa população.

As primeiras produções agrícolas do município foram arroz, algodão e milho, das propriedades do senhor Vicente Amorim e Salu Salustiano. A primeira plantação de café, nas terras do município, foi feita pelo senhor José Morão. Em 12 de abril de 1945, foi inaugurada a primeira linha de transporte de passageiros em veículo coletivo, de propriedade do senhor Arnaldo Segundo.

Em 1945, Mariápolis já contava com grande produção agrícola, tendo sido instalada nesse ano as primeiras indústrias e diversos estabelecimentos comerciais. Ao vigário Bernardes coube erigir a primeira cruz de Cristo no município, tendo, também, construído a primeira capela em louvor à Sagrada Família. O fundador e pioneiro José Alves Rodrigues (in memorian) buscou o vigário na cidade de Lucélia para a celebração.

Em 1948, Mariápolis, pela Lei Qüinqüenal, foi elevado à categoria de Distrito de Paz, fazendo parte do município de Adamantina, também criado na mesma época. Em 1953, sob o comando de José Alves Rodrigues, José Antônio de Souza e Nelson de Souza, Mariápolis pleiteou a criação de seu município, sendo o objetivo alcançado em 30 de dezembro de 1953, tendo sido o município instalado a 3 de janeiro de 1955. A denominação Mariápolis foi adotada em homenagem à esposa do presidente da Cia Colonizadora, dª Maria J. Bata.

Formação Administrativa – O distrito de Mariápolis foi criado pela Lei nº. 233 de 24/XII/1948 e subordinado ao município de Adamantina. Pela Lei nº. 2.456 de 1953, Mariápolis foi elevado à categoria de município e composto apenas do distrito da sede.

Formação Judiciária – A cidade pertenceu à comarca de Lucélia até 30 de dezembro de 1953, ficando depois subordinada a comarca de Adamantina.

Datas comemorativas – Mariápolis teve sua fundação em 1º de janeiro de 1949. A emancipação aconteceu em 1º de janeiro de 1954. O aniversário da cidade é comemorado em 8 de dezembro.

Prefeitos eleitos – Luiz Thomaz de Aquino, dr. Benedito Antonio João, Joaquim da Costa e Silva, Bernardo Meneghetti, Ary Toledo Silva, Osvaldo Martins, Dair Natal de Freitas, José Eronis Barbosa da Silva (in memorian), Valdemar Garcia (substituto), Olindo Botan, José Aparecido de Oliveira, Ismael de Freitas Calori, Valdir Dantas de Figueiredo e Ricardo Mitsuro Watanabe.

(com informações do Opúsculo “Mariápolis”. Redação final – Ronoel Samartini. Fonte dos dados – AME – dr. Cândido Jorge de Lima)

Mariápolis no início, marcado pelas ruas de terras, carroças e casas de madeiras
Celebração da primeira missa em Mariápolis
Luiz Thomaz de Aquino, o primeiro prefeito de Mariápolis

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One comment

  1. EVANILDO FERREIRA DA SILVA

    Chegamos nessa cidade no 2º semestre de 1960, qdo dei sequência do meu 1º ano escolar no Profª Elmoza Antônio João. O 1º semestre fora aos trancos e barrancos numa escola no bairro da Marrequinha, valeu por ter começado a conhecer a inesquecível cartilha “Caminho Suave”, também por apanharmos e deliciarmos das mangas colhidas sem ordem, vizinho da escola. Qdo isso acontecia, abríamos mão das garrafinhas c/ leite que nossas mães dedicadamente nos mandavam como parte do lanche, muitas vezes só ela. Ou tomávamos o leite ou comíamos a manga, os dois juntos jamais. Mesmo sem um bom aproveitamento no 1º semestre, fui agraciado como melhor aluno do 1º ano com uma medalha do então Governador de SP, Sr. Carvalho Pinto. Conclui o primário em 1963, ginasial em 1967 (não fiz admissão p/ o ginásio, só prestei a prova). Há, outra lembrança, ainda na 3ª série participei do grupo da fonfarra (cxa de repique), no 7 de Setembro, devido minha altura. Só participavam normalmente alunos da 4ª série. Adorava pq era dispensado das aulas nos dias de ensaio. Em 1968, após concluído o ginasial, pela escassez de emprego oferecida, mudamos p/ Mauá/SP onde fiz minha trajetória de pós adolescência até hoje. Saí de Mariápolis com 16 anos. Retornei a passeio em 1972, depois não mais. Pretendo em breve voltar a passeio. Mesmo morando na cidade em torno de 8 anos, tenho muitas mas muitas histórias prá contar. Um dia eu conto. Abraço a todos Mariapolenses que tiverem acesso a este pequeno relato.

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