Hoje, sexta-feira, 8, a Paróquia Imaculada Conceição de Mariápolis completa os 62 anos de existência no município. Às 18h30, terá Procissão, Missa Solene e Coroação de Nossa Senhora Imaculada Conceição.
Fazendo parte dos festejos, amanhã, sábado, 9, às 19h30, será realizada a tradicional quermesse, defronte a matriz. Já no domingo, 10, a partir das 10 horas, acontece o leilão geral, também na praça.
No decorrer desta semana, ainda ocorreram celebrações com a presença de padres da região.
Já no dia 24, domingo, a missa será às 21 horas. Na segunda-feira, 25, às 8 horas, será celebrada a Missa de Natal com batizados. No dia 31, domingo, às 21 horas, será a missa de Ano Novo. No dia 1º de janeiro não haverá celebração.
Memória da paróquia
Uma homenagem a Maria, esposa do fundador do município, deu origem ao nome da cidade. O pioneiro, conhecido por Bata, já havia fundado outra cidade, no Estado do Mato Grosso do Sul, com o nome de Bata-Iporã. A escolha da padroeira da cidade não foi diferente. Em alusão ao nome da esposa do fundador, Maria, e, principalmente, em homenagem a Nossa Senhora, escolheu-se como padroeira a “Imaculada Conceição”.
Com a emancipação político-administrativa de Mariápolis, várias pessoas da comunidade se empenharam em conseguir a criação de uma paróquia no novo município. O pedido foi feito ao então bispo diocesano de Marília, Dom Hugo Bressane de Araújo. Em 11 de fevereiro de 1955 o bispo atendeu ao desejo dos munícipes e enviou o primeiro padre para a nova paróquia. Para administrar a vida pastoral da comunidade, foi nomeado o padre italiano Alberico Pio Romano, que substituiu os sacerdotes da Paróquia Santo Antonio, de Adamantina, que atendiam os fiéis da então igreja.
Depois da saída do padre Alberico, a paróquia ficou vaga até 1958, quando assumiu os trabalhos pastorais o pe. Manoel Escalada, um espanhol muito querido pela comunidade. Ele foi o responsável pela construção da igreja matriz. Como era artista e devoto mariano, decorou o altar da igreja com um belo alto-relevo da Imaculada.
A paróquia ainda foi atendida pelo pe. Roberto Preuss entre os anos de 1963 e 1965. Nesse último ano, chegou à paróquia o pe. José Kumagawa, de origem nipônica, que teve destaque na comunidade, inclusive em relação às questões políticas. Em sua administração, foram construídas as torres ao lado da igreja e também o salão paroquial.
Depois da saída do pe. José, em 1968, a paróquia passou por mais uma fase sem padre residente. Isso ocorreu até 1970, quando foi nomeado o franciscano capuchinho Frei Mário Moschini. Ele atuou na paróquia até 1974, quando chegou à cidade o atual pároco, o franciscano Frei Dionísio Antonio Marinelli.
Dos mais antigos movimentos que existiram na paróquia, como os Marianos e a Pia União das Filhas de Maria, restaram apenas o Apostolado da Oração e a Associação de São José. Dentre os novos movimentos estão a Renovação Carismática Católica (RCC) e o Encontro de Casais com Cristo (ECC).
Diante da criação do movimento do ECC, o frei Dionísio decidiu publicar um livro de sua autoria. Em “Matrimônio e Divórcio na Bíblia” são tratados temas ligados à família, como infidelidade, incesto, virgindade, castidade no matrimônio, entre outros. O livro é distribuído gratuitamente aos jovens e casais da paróquia. A Pastoral do Dízimo, que também tem destaque na vida da comunidade, foi criada em 1977.
Dentre as principais comemorações da paróquia está a festa da padroeira, realizada em 8 de dezembro. Todos os anos são realizados procissões, missas solenes, terços nas casas e a coroação de Nossa Senhora.
Em 2000, além das comemorações do Jubileu do nascimento de Jesus Cristo, a paróquia festejou os 25 anos de ação pastoral do frei Dionísio à frente da comunidade. No dia 8 de abril do mesmo ano, os fiéis também celebraram os 50 anos de sacerdócio do pároco.
Pelo seu caráter e por tratar-se de uma paróquia pequena, o Frei Dionísio tem assumido funções, mesmo de ordem burocrática ou material, que caberiam aos leigos. A igreja exige ou recomenda essa participação dos leigos nos conselhos, secretaria e outros.
No dia 19 de setembro de 2002, frei Dionísio faleceu. Ele permaneceu durante 28 anos, servindo a comunidade mariapolense que tanto o estimava. Passando por mais uma temporada sem padre no município, as celebrações foram feitas por padres de outras paróquias, inclusive José Orandi, de Adamantina. Em 2 de janeiro de 2003, Domingos de Jesus foi indicado padre da cidade. Já em 31 de janeiro 2016, Jorge Ricardo Cintra da Silva assumiu a paróquia. (Fonte: Revista do Jubileu – Diocese de Marília)