A família de Lucinéia Maria da Silva, de 21 anos, está a sua procura, desde que foi vista pela última vez na rodoviária de Junqueirópolis, na tarde do dia 13 de dezembro, vestida com uma camiseta verde e bermuda escura. Segundo familiares, a moça tem problemas psiquiátricos, faz uso de medicamentos controlados e não pode ficar sem as medicações.
De acordo com Sidnéia Maria da Silva, mãe de Lucinéia, ela descobriu que uma mulher que ficou internada junto com a filha em uma clínica psiquiátrica de Presidente Prudente também desapareceu no mesmo dia, o que levantou a suspeita de que as duas estejam juntas, motivando ainda mais preocupação já que os próprios familiares da prudentina alertaram que a mesma é perigosa e cometeu inclusive alguns crimes.
“O que mais estou achando estranho é o fato da Lucinéia não ter entrado em contato comigo, porque sempre fomos muito próximas e ela nunca fez esse tipo de coisa antes. Mesmo com os problemas e os medicamentos, minha filha nunca apresentou um comportamento agressivo e é muito ligada a mim. Estamos desesperados e muito preocupados”, contou a mãe da jovem à reportagem do Jornal Regional.
Ainda segundo a mãe, que trabalha como empregada doméstica, a mesma costumava levar a filha para o serviço, que fica próximo a Praça Álvaro Junqueira, no Centro de Junqueirópolis. No dia do desaparecimento, a menina pediu para ver as apresentações artísticas da Feira do Livro, que estava acontecendo na praça.
“Como ela era tranquila e aqui na cidade todo mundo se conhece, eu permiti. Cheguei ir buscá-la, mas ela pediu para ficar um pouco mais e não vi problema nisso. Depois já não a localizamos mais e a última notícia foi de que a viram na rodoviária daqui, na mesma tarde, falando ao celular, porém os funcionários não sabem nos dar informações a respeito. O local também não conta com câmeras de segurança, então não sabemos para onde ela foi”, relatou Sidnéia.
A família prestou queixa na Polícia Militar e Civil e tem divulgado o caso em redes sociais e na mídia regional, mas até o encerramento desta edição não havia obtido nem um tipo de informação sobre o paradeiro da jovem.
“São duas semanas de sofrimento sem fim. Apesar da idade, minha filha se comporta como um criança, usa chupeta, brinca de boneca e nunca fez nada de errado. Mesmo com os problemas que tem, é obediente e sempre pedia minha permissão para fazer o que fosse. Peço encarecidamente que quem tiver notícias ou informações sobre ela entre em contato conosco. Ela precisa dos meus cuidados, além do uso dos medicamentos. É o apelo de uma mãe desesperada”, suplicou Sidnéia.
Quem tiver informações que possam ajudar a família a localizar Lucinéia, pode entrar em contato com a mãe dela no telefone (18) 99602-1346 ou com a Polícia Militar ou Civil. (Por: Portal Regional | Jornal Regional | Dracena)