Adamantinense assume o desafio de dar uma resposta nacional ao desastre sanitário da Covid-19
A médica infectologista Luana Araújo foi anunciada na manhã da última quarta-feira (12), em Brasília, pelo ministro da saúde, Marcelo Queiroga, como titular da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, do Ministério da Saúde, criada na gestão dele para centralizar as ações de combate à pandemia.
A criação da Secretaria Especial ocorre passado mais de um ano do início da pandemia da Covid-19 no Brasil, com o desafio de dar uma resposta nacional ao desastre sanitário.
Segundo apurou o SIGA MAIS, a nova secretária é filha do médico ortopedista José Carlos Araújo e da professora Zélia Araújo, proprietária da escola infantil Pinguinho de Gente, que funcionava em frente ao Parquinho do Foguete.
Em sua trajetória Luana sempre se destacou pela habilidade nos estudos, o que já era percebido em Adamantina, quando ela e os familiares moravam na cidade. É formada pela Universidade do Rio de Janeiro, onde também fez sua residência médica em infectologia, pós-graduada em epidemiologia na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Foi a primeira brasileira a receber bolsa de estudos pela instituição americana.
A Johns Hopkins ganhou ainda mais evidência por monitorar os casos da Covid-19 em todo o mundo, o que se tornou um indicador de referência na pandemia.
Luana é consultora em saúde pública para organizações internacionais. No início de março deste ano, participou de uma live, sobre a Covid-19, com o vereador de Adamantina Rafael Pacheco.
A posse de Luana, na Secretaria Especial, foi na manhã de hoje, durante o lançamento da campanha de conscientização sobre medidas preventivas e vacinação contra a Covid-19, em cerimônia no Teatro do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.
Na ocasião, o ministro apresentou a nova secretária e interagiu com novos personagens relacionados ao tema: a família do Zé Gotinha. Foi mostrado ainda uma nova página na internet com dados sobre Covid-19.
Trabalho técnico, pautado na ciência
Em seu discurso, Luana destacou solidariedade às vítimas e familiares dessas vítimas atingidos pela Covid-19. “Como brasileira, como cidadã, como profissional de saúde, mulher, médica, filha, como alguém que atuou na linha de frente nessa e em outras epidemias no Brasil, eu sofro e me solidarizo com cada uma das pessoas que perderam a sua vida ou de entes queridos nesse desastre sanitário”, disse. “É por isso que hoje me coloco aqui, na equipe do ministro Queiroga, ciente dos desafios que vamos enfrentar juntos, mas confiante e cheia de esperança de que esse trabalho que a gente vai desenvolver vai contribuir para o futuro da saúde de todos os brasileiros, continuou.
Luana destacou sua formação na Universidade Johns Hopkins e a habilidade para trabalhar com preparo e resposta dos sistemas de saúde ao redor do mundo em relação a pandemias, em países com diferentes graus de maturidade técnica e perfis socioeconômicos, se comprometendo a atuar com evidências científicas. “Essa é minha vocação natural, ministro, e fico muito feliz que se alinhe aos objetivos traçados para essa secretaria: trabalho duro, pautado na tecnicidade, nas evidências científicas, buscando sempre soluções eficientes e adaptadas às nossas vulnerabilidades socioeconômicas, de modo a oferecer à população da gente, o que há de mais atualizado e adequado à nossa realidade”, disse. (sigamais.com)