Neste sábado, 4 de agosto, das 8 às 17 horas, a Secretaria Municipal de Saúde de Mariápolis realiza o “Dia D” da Campanha de Vacinação contra Paralisia Infantil (poliomielite) e Sarampo.
Lembrando que a campanha segue até o dia 31 de agosto. O objetivo é imunizar crianças com idade de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias.
Se por algum motivo alguma criança não possa comparecer neste dia para tomar a vacina, os pais deverão levar em outra data no centro de saúde local, até o encerramento da campanha.
A Secretaria de Saúde informa ainda que terá mais um “Dia D” em 18 de agosto, sábado. Não poderão ser vacinadas crianças imunodeprimidas, como aquelas submetidas a tratamento para leucemia e pacientes oncológicos.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Saúde, atualmente a cobertura vacinal de poliomielite em SP é de 70% e, de sarampo, 74,3%, conforme dados preliminares do PNI (Programa Nacional de Imunizações). “Decidimos realizar dois “Dias D” com a finalidade de facilitar que os pais e responsáveis levem as crianças aos postos de saúde. Nosso objetivo é elevar a cobertura vacinal contra poliomielite e sarampo. As vacinas são seguras e é necessário ressaltar a importância da imunização, desmistificando que a vacina pode trazer malefícios”, ressalta diretora de Imunização da Secretaria Estadual da Saúde, Helena Sato, em nota.
Esquema vacinal
O esquema vacinal do Calendário Nacional de Vacinação é composto por três doses da vacina inativada poliomielite (VIP), administradas aos dois, quatro e seis meses, sendo necessários dois reforços com a vacina oral poliomielite (VOP) aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
A imunização contra o sarampo é feita por meio da vacina tríplice viral, que protege também contra rubéola e caxumba. O esquema vacinal é de uma dose aos 12 meses, com um reforço aos 15 meses por meio da aplicação da tetraviral, que inclui a imunização contra varicela.
Sobre pólio e sarampo
De acordo com a nota da assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Saúde, a poliomielite está eliminada no Estado de São Paulo desde 1988, quando houve o último caso, no município de Teodoro Sampaio. Trata-se de uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito, atingindo geralmente membros inferiores.
A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (como saliva, tosse, espirro, mais frequentemente), ou objetos, alimentos e água contaminados com resíduos de doentes.
A circulação endêmica de sarampo foi interrompida no Estado no ano 2000 e não há casos autóctones. Casos esporádicos ocorreram eventualmente desde então, relacionados à importação do vírus de várias regiões do mundo onde ainda o controle da doença não foi atingido. Em 2018, por exemplo, São Paulo registra dois casos confirmados, importados da Ásia Ocidental e do Rio de Janeiro.
Ambas são doenças de notificação compulsória, conforme diretriz do Ministério da Saúde. “A vacinação é fundamental para eliminarmos os riscos da circulação destas doenças no Estado de São Paulo.
Esperamos, com os dois Dias D, atingir a meta de 95% de vacinados no Estado”, afirma Helena Sato.