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Campanha de Controle da Leishmaniose Canina termina dia 26 em Mariápolis

Morador Robinho fez sua parte e levou seu cão para coleta; ao lado os profissionais da equipe zoonose e o prefeito Val Dantas

Começou na segunda-feira, 22 e termina no dia 26, sexta-feira, a Campanha de Controle da Leishmaniose Canina em Mariápolis. A ação está sendo realizada ao lado do centro de saúde, das 8 às 11 e das 13 às 16 horas.

Segundo a veterinária Luciana, a equipe de zoonoses está coletando sangue de todos os cães para a realização do exame de diagnóstico da Leishmaniose Canina. Luciana enfatizou a importância da participação dos donos de cães, levando os animais para a coleta. Alertou ainda dizendo que a Leishmaniose pode matar.

No decorrer da campanha, a equipe recebeu a visita do prefeito Val Dantas que parabenizou os trabalhos e ressaltou total apoio na importante ação que termina nesta sexta-feira.

Sangue dos cães é coletado para o diagnóstico da Leishmaniose Canina

O que é a Leishmaniose Visceral Canina?

Trata-se de uma doença parasitária grave do cão, causada por um protozoário (parasita microscópico), Leishmania chagasi, transmitido por um flebótomo – inseto relativamente parecido com um mosquito, mas menor. A Leishmaniose é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida ao homem.

Quais são os sinais clínicos mais comuns?

O primeiro sinal clínico mais comum a aparecer é a perda de pelo, sobretudo ao redor dos olhos, nariz, boca e orelhas. À medida que a doença progride, o cão perde peso. É habitual o desenvolvimento de uma dermatite ulcerativa (ferida) que pode se disseminar por toda a superfície corporal do cão, sobretudo nas regiões do corpo do cão que têm maior contato com o chão quando o cão está sentado ou deitado. Em uma fase mais avançada, começam a se observar sinais relacionados com a insuficiência renal crônica e acelerado crescimento das unhas.

O meu cão pode morrer de Leishmaniose?

Sim, a Leishmaniose Visceral Canina é uma doença de alta letalidade nos cães. Aqui no Brasil, o Ministério da Saúde recomenda a eutanásia dos cães infectados visando conter o avanço da doença em humanos, uma vez que estudos comprovam que o cão, mesmo após o tratamento, pode continuar transmitindo a doença para os flebótomos que o picam.

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