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Por que Deus fez o Dilúvio?

samuel

Sabemos que não haverá mais um Dilúvio para submergir toda a terra. Isso, porém, não significa que não haverá um juízo global no futuro. Haverá, sim, outro “dilúvio”, um terrível apocalipse de alcance mundial.

No Novo Testamento encontramos referências ao tempo de Noé: Mateus 24.37-39, e etc. Além dessas, existem menções extra-bíblicas desse acontecimento: “O Dilúvio mundial dos tempos de Noé encontra paralelos em mais 40 culturas, que não dispunham da Bíblia”. A P.M. Perspective (uma revista cientifica alemã) escreveu recentemente acerca da possibilidade de um Dilúvio histórico: “De fato: em um processo judicial baseado em indícios, possivelmente as provas seriam suficientes [para confirmar o relato bíblico]”.

O mundo do tempo de Noé não sucumbiu por causa da poluição ambiental ou pelo aquecimento global, mais devido à maldade da humanidade, que havia renunciado a Deus. Os tempos finais também serão caracterizados pela rejeição a Deus por parte da maioria das pessoas.

As declarações sobre o fim dos tempos conectam diretamente o tempo de Noé (Dilúvio) com o tempo de Ló (Sodoma e Gomorra) (Lucas 17.26-29; 2Pe 2.4-9). Não devemos perder de vista essa conexão.

Os dois eventos (Dilúvio e juízo de fogo) foram transcritos para a posteridade explicitamente como exemplos de alertas. Pedro enfatiza esse aspecto (2 Pe 2.6) e Judas (o meio irmão de Jesus) também o faz (Jd 1. 6-7). Isso significa que, nos tempos finais, teremos uma situação semelhante à daquela época. Os últimos tempos serão dominados por poderes espirituais como foram os tempos de Noé e Ló: “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.37).

Penso que tanto Noé como Ló não apontavam acusadoramente para sua geração nem sentiam satisfação ou desejo de vingança, mas comunicaram de forma convicta e amorosa a mensagem de Deus às pessoas ao seu redor, falando do juízo que se aproximava.

Em Gênesis 6.4 está escrito: “… naquele tempo havia gigantes (“ nephilim”) na terra … estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade”. A palavra hebraica “nephilim”, traduzida por “gigantes” tem um significado bastante interessante: quer dizer gigantes, heróis, celebridades. Isso indica pessoas que têm influência, e a palavra deriva de uma raiz que significa “cair”. São os “caídos” que levam outros a cair; dominadores, controlados por demônios, que caem e levam outros consigo.

Observemos nosso mundo: grandes personalidades enganadas, celebridades seduzidas, no meio financeiro, nos negócios, na indústria do entretenimento e na política levam nossa sociedade à queda. E aos olhos de muitos desses “gigantes” os cristãos fiéis à Bíblia parecem representar um perigo maior que organizações criminosas.

Aproximadamente 2.500 anos depois do Dilúvio veio o Salvador, a arca da salvação eterna. Aquele em cujo Espírito agira Noé (1 Pe 3.18-20) veio em carne e sangue. Mesmo estando o amor de Deus presente no mundo através da Pessoa de Jesus – a graça, o perdão, a misericórdia e justiça plena -, o próprio Jesus já teve de anunciar o juízo do fim dos tempos (ver Lucas 17.26-30).

Ló foi salvo tirado do lugar da tentação e da provação ao ser literalmente arrancado de Sodoma (Gn 19.16-17,22). Da mesma forma, a Igreja será salva do lugar da tentação, salva deste mundo, ao ser arrebatada antes do dilúvio apocalíptico.

 

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